sábado, 23 de maio de 2015

Carpe Diem - Flores no Caminho #2


Tem dias em que a gente acorda estranho... 
Foi em um dia desses... 
Havia perdido minha "muiteza" (palavra do Chapeleiro Maluco). 
Me questionava se, apesar de todas as pedrinhas em que eu vivia tropeçando (e eram tão pequenas, o que aumentava minha indignação!) se valeria mesmo a pena isso tudo.
 Minha intenção não era desistir de nada, mas procurar uma resposta a qual me agarrar... Tanta coisa linda na vida, e a gente se acaba num "sentimentozinho" negativo.
Era fim de tarde quando comecei a enxergar...
Hora do parque!
 Meus aluninhos brincavam e eu os observava, olhando constantemente para todas as direções, me certificando de que todos estavam bem.
 Afinal... Lugar perigoso o parque.
Foi então que percebi.
 Uma voz em algum lugar me perguntava:

"Tem alguma criança triste? Alguma que tenha se recusado a brincar?"

"Alguma criança veio, preocupada com o tempo, te perguntar se a hora de brincar estava pra acabar?"

  "Alguém que tenha se machucado hoje ou algum dia nesse parque, decidiu que por isso não brincaria mais?"

"O que estão fazendo então? Neste espaço tão perigoso?"

As crianças tem o parque como seu lugar preferido na escola... Talvez na vida.
Sabem que não ficarão lá para sempre, sabem que esse momento amado tem sempre um fim. Mas nem por isso deixam  de aproveitar esse tempo... Não, não querem saber quantos minutos faltam pra acabar. Vão aproveitar o quanto puderem.

Na vida tem um parque.
A gente vai lá quando pode.
É nosso lugar preferido. Nossos dias e momentos de alegria.
E para aproveitar a gente corre o risco de talvez se machucar.
E faz parte. 
A gente aproveita bem quando tem muita habilidade.
Habilidade que se aprende na experimentação.
Caindo, levantando.
Esfolando, chorando...
Crescendo.

Não dá pra morar.
Mas e daí?
É nosso mesmo!

APROVEITE!!




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