E se a gente inventar uma história?
E se essa história for sobre o que quisermos??
E se fizermos desenhos para contá-la?
Essa brilhante ideia veio de um aluninho... Aconteceu quando ele trouxe de casa, várias folhas de agenda, grampeadas, todas elas desenhadas por ele mesmo e me disse que era
um livro que tinha feito.
Como se tratava de um aluno que apesar de se expressar maravilhosamente bem por meio do desenho, era tímido com as outras crianças, então propus: "Conte sua história para seus amigos!". Ele, sem hesitar, pôs-se a puxar uma cadeirinha para um canto (tal como faço na hora da história) e seus colegas sentaram-se ao seu redor. E assim, contou sua história, mostrando aos outros as figuras do "livro", como se fizesse isso sempre, bem natural.
Mas, sinceramente, o que mais me surpreendeu foi a atitude dos outros alunos, que escutaram a história com a mesma curiosidade e atenção de sempre (ou, quase sempre).
A partir daí, começaram: "Posso contar minha história também?".
Então, após alguns dias em que eles traziam de casa folhas desenhadas e até cadernos inteiros dizendo que eram livros, preparei folhas de sulfite grampeadas para que cada um fizesse uma história. Um clima diferente tomou conta da sala, as crianças estavam fazendo algo que queriam MESMO fazer. Concentradas em suas histórias, ninguém ficava de olho na história do outro, criavam seguras do que queriam.
Quando terminaram, queriam urgentemente contar a história para os outros. Então começou a maratona!
Como o resultado foi bom, prometi a eles que faríamos num outro dia um livro mais elaborado, com capa especial... Claro que não esqueceram disso! Então, cá estamos.
Não consegui (AINDA) algo muito diversificado, mas o objetivo foi alcançado.
Pra começar, um rascunho precisava ser feito, assim já saberiam o que iriam fazer.
Com folhas maiores e capa colorida, confeccionaram seus livros. Sem esquecer de detalhes como foto e detalhes do autor e ilustrador.
Nessa brincadeira gostosa, aprenderam conceitos importantíssimos sobre literatura e suas finalidades, percebendo detalhes da composição dos livros. Além de também poderem se expressar por meio de sua criação; compartilhar ideias; respeitar e valorizar o feito do outro; desenvolver a linguagem oral e escrita; desenvolver a atenção e concentração; praticar noções de sequências; reconhecer as possibilidades de comunicação; e, o mais importante: se perceberem como um ser em ação, que cria e que faz acontecer!
Antes do primeiro aluno começar a contar sua história, apresentou o livro aos seus colegas dizendo o nome da história e seu autor. Foi demais! Ele realmente se reconheceu importante!
Detalhe: Brincamos de livraria, expondo todos os livrinhos e "pensando" qual deles iriamos comprar, qual capa atraía a atenção, qual autor parecia interessante... Eram livros muito especiais, autores muito especiais!!!
Não houve nenhuma ênfase quanto a escrita dos textos, os alunos já haviam experimentado livros com apenas imagens. Então, cada um fez como achou necessário. São alunos de 5 e 6 anos.
Quando terminaram, queriam urgentemente contar a história para os outros. Então começou a maratona!
Como o resultado foi bom, prometi a eles que faríamos num outro dia um livro mais elaborado, com capa especial... Claro que não esqueceram disso! Então, cá estamos.
Não consegui (AINDA) algo muito diversificado, mas o objetivo foi alcançado.
Pra começar, um rascunho precisava ser feito, assim já saberiam o que iriam fazer.
Com folhas maiores e capa colorida, confeccionaram seus livros. Sem esquecer de detalhes como foto e detalhes do autor e ilustrador.
Nessa brincadeira gostosa, aprenderam conceitos importantíssimos sobre literatura e suas finalidades, percebendo detalhes da composição dos livros. Além de também poderem se expressar por meio de sua criação; compartilhar ideias; respeitar e valorizar o feito do outro; desenvolver a linguagem oral e escrita; desenvolver a atenção e concentração; praticar noções de sequências; reconhecer as possibilidades de comunicação; e, o mais importante: se perceberem como um ser em ação, que cria e que faz acontecer!
Antes do primeiro aluno começar a contar sua história, apresentou o livro aos seus colegas dizendo o nome da história e seu autor. Foi demais! Ele realmente se reconheceu importante!
Capas de alguns livros confeccionados |
Observando seu próprio rascunho, a aluna começa a desenhar sua história |
Não houve nenhuma ênfase quanto a escrita dos textos, os alunos já haviam experimentado livros com apenas imagens. Então, cada um fez como achou necessário. São alunos de 5 e 6 anos.
" E a própria criança, com materiais e especificações básicas, é quem erguerá a arquitetura dos mundos invisíveis para encontrar seu lugar"
(Yolanda Reyes - A casa imaginária - Leitura e literatura na primeira infância)
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